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Depressão

O que depressão?

Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, que é formado por inúmeras células que se comunicam entre si através de substâncias químicas chamadas neurotransmissores. A depressão é um estado neurológico, onde, por algum motivo os neurotransmissores que transmitem impulsos nervosos entre as células, não estão “circulando” como deveriam, ocasionando diversos sintomas como baixa energia, baixa concentração e a memória fracas. O desequilíbrio do cérebro pode ser constatado através de atividade mental. Tomografias de pessoas deprimidas parecem confirmar esta conexão. Os principais neurotransmissores envolvidos na fisiopatologia da depressão, bem como de dos outros transtornos de humor, são a serotonina, a noradrenalina e, em menor proporção, a dopamina.

 

A depressão afeta em geral o córtex cingulado anterior, o hipocampo, a amídala e o hipotálamo. O hipocampo faz parte da rede neural da ansiedade, participando da consolidação ou da evocação de recordações dolorosas. No hipocampo, a serotonina parece atenuar o impacto emocional dos eventos estressantes, facilitando a adaptação ao estresse e combatendo a depressão, enquanto o glutamato (neurotransmissor) teria efeito oposto. Essas áreas interconectadas ligam-se numa espécie de circuito depressivo.

 

IMAGEM (a ser colocadas!)

Vários sintomas depressivos, como perturbações no sono, no apetite, na vida sexual, alterações no sistema endócrino, no imunológico e no cronobiológico, aparentemente, seriam consequências de uma disfunção hipotalâmica.  O alto nível de secreção de cortisol, a partir do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, também apresenta relação com a depressão. Dados indicam que 50% dos deprimidos possuem uma hipersecreção de cortisol. Esta é uma associação da depressão com a ansiedade e o estresse. Em contraste a esta última observação, pacientes com TEPT (Transtorno de Estresse Pós-Traumático), exibem níveis menores de cortisol, mesmo mostrando uma elevação nos níveis de catecolaminas na urina e exibindo um feedback negativo aumentado para a inibição da liberação de cortisol. É possível que níveis baixos de cortisol no momento de uma exposição traumática induzam ao aumento no nível das catecolaminas, induzido pelo estresse, facilitando, assim, a consolidação da memória traumática.

Não existe causa específica para o transtorno depressivo. Provavelmente, é causado por um conjunto de fatores, sendo as mais comuns em decorrência de uma experiência afetiva de tristeza (REATIVA), ou como decorrência de um desequilíbrio fisiológico (CLÍNICA) decorrentes de problemas hormonais/metabólicos, mau funcionamento dos intestinos ou em de outro problema de saúde (ex.: fibromialgia). Outros fatores podem contribuir, como predisposição genética e ambientais. A herdabilidade desse transtorno foi estimada em cerca de 40 a 50%. Acredita-se que na maioria dos casos, os genes apenas predispõem a pessoa ao distúrbio de humor, mas não determinam sua instalação. Para provocar uma doença psiquiátrica, genes e ambiente atuam em conjunto. Entre os fatores de risco ambientais, destacam-se o uso de substâncias psicoativas, como álcool, drogas ilícitas e certos remédios; alteração dos ritmos biológicos, como privação do sono.
 
Uma hipótese vem ganhando espaço, o das citocinas para o surgimento de transtornos depressivos. Essa ideia baseia-se na frequente comorbidade da depressão com outras patologias que envolvem processos inflamatórios e imunoneuronais, como artrite reumatoide e AIDS. 

 

O objetivo de meu site é dar consciência para termos saúde. Independentemente da causa raiz de uma depressão, a logica será sempre mesma. Causas físicas interferem com nossa vitalidade, que interfere no emocional, que interfere no mental. Não importa se a raiz da depressão seja física, vital, emocional ou mental, todos os elementos ou corpos de nossa humanidade serão afetados. Vou dar exemplos:

 


 

 

 

 

 

A depressão reativa
Esta é causada por um fato que funciona como gatilho, mas pode ser tão pequeno que passa despercebido. Uma vez criado o mecanismo ou programação para este gatilho, o cérebro muda, e no fundo vai precisar de um gatilho cada vez menor para entrar em depressão, até chegar ao ponto da depressão se tornar o novo “padrão”. Quando isso acontece, ou seja, com a homeostase alterada, a pessoa se torna prisioneira de emoções desenfreadas que podem provocar distúrbios de humor.

Entendendo as Causas Externas (CLIMÁTICAS):
As energias do vento, calor, frio, fogo, umidade e secura são causas de doenças. Quando o organismo e seus mecanismos energéticos não se encontram equilibrados, ou não se adaptam principalmente aos intemperes climatológicos.

As estações do ano determinam a presença de fatores e ou energias climáticas e a insuficiência energética de órgãos e ou sistemas energéticos, que enfraquecidos em uma determinada estação, associados a não adaptação do individuo, poderão ocasionar a entrada de fatores externos (energias climáticas). 

Padrões Patológicos Gerados pelas Energias Externas: 
• Frio: paciente teme ao frio, melhora com o calor; 
• Calor: Paciente teme ao Calor, sente-se melhor com o frio; 
• Umidade: dores musculares com sensação de peso; 
• Vento: crises convulsivas, e dores que caminham pelo corpo; 
• Secura: clima seco ataca as vias aéreas e a respiração.

 

Estes fatores externos podem levar a processos patógenos, desde que os indivíduos não se adaptem ao intemperes climáticos. A ação dessas energias é determinada pelas estações do ano e tem como consequências suas relações com o pentagrama dos cinco elementos nos ciclos de geração de dominância, descritos pela Medicina Tradicional Chinesa (MTC).

 

Depressão em um quadro instalado.
Quando uma pessoa recebe o diagnostico de depressão sinaliza que ela não está mais conseguindo se livrar do sentimento de tristeza, impotência, desesperança, nem se interessa por qualquer coisa. A depressão severa é uma das fortes causas dos suicídios.

 

Sintomas da Depressão.
Os sintomas comuns da depressão são humor deprimido e falta de interesse, prazer e energia, que se combinam aos sintomas adicionais como:
•    moral baixa, 
•    desesperança, 
•    sensação de vazio;
•    incapacidade de obter prazer e de vivenciar e expressar afeições. 

 

A intensidade e a profundidade da dor se tornam tão insuportáveis que o desejo de morte parece trazer um alívio. 

 

Características Cognitivas da Depressão.

 

Algumas das características cognitivas que acompanham o estado deprimido são: 
•    Dificuldade de concentração;
•    Baixa autoconfiança e sensação de fracasso;
•  Culpabilidade. Alimentar sentimento de culpa por coisas sem importância;
•    Perspectiva negativa, etc. 

 

Perturbações psicomotoras observadas na Depressão.

 

As perturbações psicomotoras podem vir com características contraditórias e incluem:
•    Agitação (hiperatividade). Observadas como:

  • A ansiedade;

  • Irritabilidade e 

  • Inquietação. 

•    Retardo (hipoatividade). Observadas como:

  • Demora de reações a estímulos. Viver trancado dentro de si, em meio a sombras.

  • Pobreza da fala;

  • Lentidão corporal ou;

  • Até mesmo a inatividade mental ou emocional. 

 

Os sintomas vegetativos da Depressão.

 

Os sintomas vegetativos se manifestam como perturbações profundas na:
•    Alimentação;
•    No sono. Podem perder o sono sem motivo aparente ou dormir por mais de 12 horas seguidas;
•    Na libido sexual;
•   Perda de vitalidade (pessimismo). Não ser capaz de fazer o que mais gosta. Sentir-se incapaz, inapto.
•   Ter maus pensamentos e perder a vontade de viver. Sensação de não mais viver e apenas existir. Neste ponto, pensamentos suicidas não são incomuns;

 

Além disso, sensações corporais como:
•    Dores difusas;
•    Fadiga;
•    Perturbações de biorritmo e;
•    Melancolia. 

 

Sintomas de ansiedade são encontrados com frequência na depressão sob o termo de “transtornos mistos de ansiedade e depressão”. 

A melancolia é um subtipo de depressão com sintomas somáticos, caracterizadas por perturbações vegetativas e profundas disfunções neurobiológicas.

 

Os três passos para a depressão.
Vamos encarar a depressão como um comportamento arraigado. Comportamentos rígidos têm três componentes:

 

a)  Uma causa externa antiga, geralmente esquecida desde então. Por exemplo, a pessoa está tendo uma vida muito estressante (por um longo período) e ocorre algum acontecimento externo, com a perda de um emprego.


b)  Uma reação a essa causa, que por alguma razão não é saudável ou não foi examinada. Tipo:

1)    É minha culpa;
2)    Não sou suficientemente boa;
3)    Não vai dar certo;
4)    Sei que não vai funcionar;
5)    Não posso fazer nada a respeito;
6)    Era só uma questão de tempo, ia acontecer.


c) Um hábito arraigado que se tornou automático. Normalmente decorrente de um medo de enfrentar a mesma situação dolorosa novamente. Exemplo, uma pessoa sofreu muito pelo término de um grande amor e fica com medo de se apaixonar novamente e ter de enfrentar a mesma situação novamente. Desta forma, continua a ter reações depressivas, geradas anteriormente, e depois de um tempo, essas reações se tornam um hábito.

Desfazendo o passado.
Pessoas depressivas deprimem-se por estarem deprimidas. 
Quando a reação depressiva é internalizada, é como um carvão em brasa que pode se incendiar com uma pequena fagulha. A reação depressiva já está acionada. Pessoas depressivas podem inclusive se sentir tristes com boas notícias; estão sempre esperando que algo ruim aconteça porque estão presas ao hábito da depressão. 

Mostram que as mesmas áreas que se excitam com os efeitos benéficos dos antidepressivos também se excitam se as pessoas se submetem à terapia e consegue falar de sua depressão. Falar é uma forma de comportamento. 


Se o comportamento pode nos tirar da depressão, é razoável supor que também pode nos levar a ela.

 

Tratamento da depressão é um dos grandes benefícios da Reflexologia. 

Portanto, níveis baixos de serotonina podem levá-lo a uma crise de depressão clínica. Assim, a fim de aumentar a produção de serotonina, darei atenção especial nos  estímulos nas áreas reflexas dos intestinos, do hipocampo e da amigdala cerebelosa. Repetir este protocolo por pelo menos 2 vezes em uma sessão. Além disso, as glândulas hipófise, pineal, suprarrenais e hipotálamo desempenham um papel vital na depressão e suas áreas reflexas deverão ser estimuladas para contribuir para a normalização da condição.

Uma forma de avaliar como esta a produção de serotonina se dá pela pressão nas áreas reflexas da coluna torácica e lombar, especificamente nas áreas reflexas das vértebras T12 e L1. Se estiver muito dolorida é um forte indicativo de disfunção da produção.

Atuando como líder de seu cérebro, você pode programar sua neuroquímica e até a programações epigenéticas. A chave é fazer as partes bloqueadas ou desequilibradas de controle em seu cérebro voltarem a ter atividade normal por meio dos estímulos nos pés. Quando isto acontece, você será capaz de trazer seu cérebro de volta ao equilíbrio natural.  

Dicas importantes:

  • Geralmente, recomenda-se para massagear seus pontos de reflexo por apenas 30 a 60 segundos - no entanto, você pode massagear esses pontos por um longo tempo, que depende de sua intensidade do desconforto e dor. 

 

Complementarmente a terapêutica básica, iremos buscar trabalhar outras situações correlacionadas a quadros de depressão. Para cada situação há uma terapêutica específica que será trabalhada:

  • Melhora a aceitação do Sistema Nervoso Central (SNC) em relação à terapia;

  • Verificar e tratar casos de humor depressivo;

  • Verificar e tratar casos de humor irritável;

  • Tratar pensamentos negativos;

  • Tratar falha na atenção;

  • Tratar dificuldade de concentração;

  • Tratar questões de comprometimento do apetite;

  • Tratar apatia e a esperança (colocar cor na vida) e esgotamento mental, pois a apatia é uma manifestação de esgotamento nervoso. Buscar força na espiritualidade.

  • Tratar sentimento de impotência;

  • Tratar fraqueza muscular;

  • Tratar falta de energia, fraqueza para realizar, falta de ânimo e falta de iniciativa;

  • Tratar a perda do prazer;

  • Dar novo sabor a vida;

  • Trabalhar a baixa-estima;

  • Trabalhar a capacidade de planejar o futuro;

  • Buscar uma qualidade do interagente para mostrar que ela tem valor

  • Trabalhar o apego para ancoragem (ex. Conjugue faleceu, se apegar aos filhos) ou esperança no futuro;

  • Trabalhar questões de desanimo que parece preguiça;

  • Trabalhar pensamentos gatilhos: “Era feliz e não sabia”;

  • Trabalhar ansiedade por medo que bloqueia e estado de alerta;

  • Trabalhar sentimento de raiva;

  • Trabalhar a emoção da tristeza;

  • Trabalhar a sensação de estar triste;

  • Trabalhar somatização por percepção de vida equivocada;

  • Trabalhar conflitos entre estarmos no modo emocional ou mental;


Se a depressão está causando pensamentos com suicídio ou com perda de vontade de viver:

  • Trabalhar questões de autocritica e medo de viver;

  • Trabalhar impulsos ligados a desequilíbrios com sexo e o apetite;

  • Trabalhar o prazer na vida;

  • Trabalhar a forma que se enxerga a vida. Ver diferente.
     

Outras dicas:
A depressão sofre forte influência pelo funcionamento intestinal. A maior parte da sua serotonina, cerca de 90% são produzidas na área intestinal. 


Alimentos a serem evitados:
•    Glúten: trigo, centeio, cevada, arroz, milho, quinoa e alguns outros tipos de farinha.
•    Açúcar.


Alimentos a serem utilizados regulamente:
•    Bananas;
•    Probióticos: Kefir, Leite fermentado com lactobacilos vivos;
•    Fontes de ômega 3: Sardinha, salmão, atum.
•    Fontes de vitaminas C: Limão, Kiwi, acerola, laranja
•    Chá verde;

Suplementação (com acompanhamento médico):
•    Magnésio;
•    Vitamina B12.

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